Como Receber Dinheiro Com YouTube

27 Nov 2018 15:01
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<h1>Voc&ecirc; Conhece Todas?</h1>

<p>Por uma semana, pela &eacute;poca de r&eacute;veillon, fui meio que muito obrigado a continuar sem web. Estava em uma &aacute;rea remota, onde n&atilde;o havia sinal de celular. S&oacute; que n&atilde;o foi simples aguentar com a inexist&ecirc;ncia. Por vezes, sentia o aparelho vibrar no bolso, como se tivesse pulado uma notifica&ccedil;&atilde;o do WhatsApp, mesmo quando, na realidade, o dispositivo nem ao menos por perto estava.</p>

<p>Bem como chegava a refletir ter ouvido o celular tocando, mesmo que nem sequer sinal houvesse pra ganhar chamadas, mensagens ou e-mails “urgentes”. Por algumas vezes, mesmo no meio de alguma trilha remota mata adentro, pegava-me indagando, sozinho: “Ser&aacute; que estou perdendo um novo meme, alguma nova pol&ecirc;mica, do Facebook? Ser&aacute; que os grupos de WhatsApp est&atilde;o bombando? Irei continuar por fora disso tudo?</p>

<p>”. J&aacute; desconfiava, contudo esses sintomas certificaram: sofro de nomofobia e de Fomo. Duas s&iacute;ndromes modernas que, muito em breve, aposto que ser&atilde;o tidas pela OMS como grandes epidemias globais - pois que, na real, neste instante s&atilde;o. Nomofobia &eacute; o termo usado pra indicar quem se viciou em smartphones. Fomo, do ingl&ecirc;s “fear of missing out”, &eacute; o medo de permanecer por fora das &uacute;ltimas novidades.</p>

<p>No meu caso, h&aacute; duas ra&iacute;zes para estas mol&eacute;stias.com que me acometem: redes sociais e e-mails. Nada de realmente importante, e que exija aten&ccedil;&atilde;o imediata, chega por mensagens privadas no Instagram ou pela caixa de e-mail; quando nosso universo explode com o objetivo de valer, entende-se logo, e usualmente n&atilde;o pelo universo virtual.</p>
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<p>Mesmo deste jeito, neste momento contabilizei que chego a tocar pela tela do smartphone mais de um 000 vezes num dia; um &iacute;ndice que, pelo o que indicam as pesquisas, &eacute; assustadoramente normal. V&aacute;rias, algumas vezes, pego o iPhone, ou Android (qual estiver &agrave; m&atilde;o), para olhar que horas s&atilde;o ou p&ocirc;r um disco para tocar no Spotify ou no Google Play Music. Mas, ap&oacute;s liberar a tela com meu ded&atilde;o, o v&iacute;cio me leva a abrir, quase que involuntariamente, a pasta onde guardo os apps de m&iacute;dias sociais. Em uma mat&eacute;ria recente da equipe de Tech de Encontre, da qual sou editor, destacou-se um estudo que garante que o v&iacute;cio em dispositivos eletr&ocirc;nicos, como celulares e tablets, j&aacute; &eacute; compar&aacute;vel ao em drogas como &aacute;lcool ou coca&iacute;na.</p>

<p>N&atilde;o apenas pelos fatores comportamentais e sociais, por&eacute;m bem como (e isso &eacute; o que mais espanta) por como o v&iacute;cio, em excesso, influencia a qu&iacute;mica de nossos c&eacute;rebros e corpos. Como essa de realizam as drogas. S&atilde;o diversas as decorr&ecirc;ncias de tais depend&ecirc;ncias. Certa vez entrevistei um cara especialista tanto em viciar as pessoas nas maravilhas tecnol&oacute;gicas, quanto em faz&ecirc;-las se livrar das mesmas. Tristan Harris obteve, primeiro, fama e dinheiro no Vale do Sil&iacute;cio fazendo qualquer coisa muito valorizado por l&aacute;: traficando as drogas virtuais.</p>

<p>Como designer, ele era expert em desenhar produtos para grandes corpora&ccedil;&otilde;es, como o Google, de forma que as pessoas n&atilde;o conseguissem parar de us&aacute;-los. “Desde que o homem surgiu, tudo passou a competir atrav&eacute;s do nosso tempo, a moeda mais valiosa. Blogs, Net&shy;flix, Facebook disputam aten&ccedil;&atilde;o. O que h&aacute; novamente?</p>

<p>Pela primeira vez, o sucesso desses produtos &eacute; medido pela quantidade de tempo que eles capturam dos usu&aacute;rios. Tropas de milhares de engenheiros e designers desenvolvem tecnologias capazes de persuadir indiv&iacute;duos a n&atilde;o largar delas. A t&iacute;tulo de exemplo, se o algoritmo do Facebook joga um v&iacute;deo engra&ccedil;ado de um panda na sua timeline, &eacute; natural que voc&ecirc; se sinta compelido a clicar nele. S&atilde;o v&aacute;rias as t&aacute;ticas pra viciar os usu&aacute;rios.</p>

<p>Outro modelo &eacute; a famosa especifica&ccedil;&atilde;o dos tr&ecirc;s cliques, segundo a qual as pessoas precisam atingir acessar o que for em computadores, smartphones e na internet com s&oacute; tr&ecirc;s toques no mouse, ou 3 dedadas na tela do smartphone. Estas estrat&eacute;gias iludem as pessoas. Da mesma forma exercem os traficantes de drogas com seus fregu&ecirc;ses. Ou as farmac&ecirc;uticas com cota de teu p&uacute;blico, aquela que consome pencas de rem&eacute;dios ainda que m&eacute;dicos s&eacute;rios dizem que n&atilde;o h&aacute; recomenda&ccedil;&atilde;o para tal. Quer dizer que &eacute; necess&aacute;rio queimar smartphones em pra&ccedil;a p&uacute;blica? N&atilde;o. Eles s&atilde;o &uacute;teis. Continue a us&aacute;-los. Por&eacute;m da mesma forma recorre a drogas, como um excelente u&iacute;sque ou comprimidos de Advil, sem exagero e de forma muito bem pensada.</p>

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